Na busca de um caminho que nos norteie rumo a um planejamento que seja, de fato, voltado para os objetivos a serem alcançados por nós e por nossos alunos, nos reunimos durante toda esta semana, professores, equipe gestora, coordenação, com o apoio da Professora MsC. Silvana (UFPA), na tentativa de chegarmos a um ponto singular que possamos trabalhar numa perspectiva ecológica, a partir de projetos desenvolvidos por áreas do conhecimento.
Certamente que esta proposta nossa é desafiadora, irá mexer com nosso estado de acomodação (sob a perspectiva de Piaget), para nos levar a uma dinâmica nova, sob o aspecto de procurar um envolvimento por parte de toda a comunidade escolar.
Para nós, equipe docente da escola JPA Médio, a questão axial é que futuro possui o Planeta Terra e o que nossa eventual contribuição nessa experiência histórica pode oferecer à humanidade?
De acordo com leonardo Boff (téologo, filósofo e escritor), chegamos a um ponto crucial em que "o futuro da nave espacial Terra, dos tripulantes aos passageiros, não é mais, como outrora, assegurado."
Temos condições técnicas de devastar a biosfera, impossibilitando a aventura humana.
Esta é a nova radicalidade que relativiza todas as demais questões, no sentido de fazê-las menores no sentido de colocá-las, todas, em relação a ela. A verdadeira questão que nos deve ocupar é, então, em que medida garantimos a sobrevivência da Terra com seus ecossistemas e preservarmos as condições de vida e de desenvolvimento da espécie homo sapiens et demens.
Em que medida o Brasil como nação e como cultura pode contribuir para o salvamento da vida e do planeta?
Neste sentido, queremos apresentar aos nossos alunos e comunidade em geral, alguns pontos relevantes dentro desta ótica de sustentabilidade, sabendo que, como nos diz Fritjof Capra ao referenciar Morowitz: "A vida contínua não é propriedade de um único organismo ou espécie, mas de um sistema ecológico".
E é este sistema ecológico que queremos compreender, sentir e respeitar!
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